quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Do Norte ao Sul .... Finish !!

PRAIAS BOAS PARA PRATICA DE NUDISMO E PRIVACIDADE Nº 5

ALGARVE - De Sagres a Portimão

Praia do Barranco - ***** Na aldeia da Raposeira, junto à EN 125, no concelho de Vila do Bispo, não existe qualquer indicação para a praia, mas o caminho não tem nada que enganar: em vez de seguir pela via asfaltada, à esquerda, é só seguir pela estrada de terra que parte da localidade, à direita, e parar junto ao mar. A praia fica no final de um imenso vale, decorado de figueiras e alfarrobeiras, com um extenso areal a rodear uma baía de águas calmas, ladeada de duas enormes falésias. Aqui e ali veem-se pequenos muros de pedra, construídos pelos banhistas para se abrigarem do vento, que em certos dias pode ser um problema. O descampado na retaguarda é muito procurado por caravanistas, que aqui encontram a tranquilidade há muito perdida na maior parte da costa Algarve.

Praia do Zavial - **** Situada no final de um vale, serve de foz a um riacho, como é comum nas praias desta região. O areal é limitado, em ambos os lados, por falésias. Muito procurada por surfistas, o troço leste da praia é o mais tranquilo, com as suas arribas recortadas. Nas imediações podem ainda ser visitadas as ruínas de uma fortificação do séc. XVII. Seguir as indicações desde a localidade da Raposeira, junto à EN 125

Praia das Furnas - *****Junto ao leito de um regato, as ruínas de uma antiga azenha remetem para um tempo que já não existe. Servem hoje de abrigo aos banhistas, tal como as grutas na ponta leste. Para aqui chegar é necessário percorrer cerca de três quilómetros por um caminho de terra, que parte a meio da estrada asfaltada entre a aldeia de Figueira e a Praia do Zavial - existe uma placa indicativa. A estrada termina perto de uma pequena mata de eucaliptos, após atravessar uma improvisada ponte sobre o riacho que desagua na praia. Requer algum sentido de orientação, mas a recompensa final, ao chegar a esta baía de águas calmas, protegida por dois promontórios naturais, vale bem a aventura.

Praia da Fóia do Carro - **** O acesso difícil poderá explicar o quase total desconhecimento desta praia, ainda hoje um dos segredos mais bem guardados da região. Situada no fundo de uma encosta, apenas se chega lá pela maré baixa, através da vizinha Praia da Figueira - e mesmo assim apenas com uma boa dose de exercício físico, que inclui trepar algumas rochas. A praia, de grande beleza natural, está quase sempre vazia.

Praia do Vale da Lama - ***** Nome pelo qual é conhecida a ponta nascente da Meia Praia, já mesmo junto à foz da ria de Alvor, da qual está separada por extenso cordão dunar. As águas calmas do lado da ria são muito procuradas por praticantes de windsurf e keitsurf, enquanto a frente marítima, quase sempre vazia, é uma excelente alternativa para quem praia é sinónimo de paz e isolamento. Antigamente, o acesso fazia-se através de uma estrada paralela ao areal, que partia desde o Forte da Meia Praia, entretanto cortada devido à construção de um campo de golfe. Hoje, o melhor caminho para lá chegar é a partir de Odiáxere, seguindo as indicações junto ao campo de futebol.

Praia Valentim de Carvalho - ** Praia selvagem e de acesso muito difícil, situada a oeste da Ponta de João D'Arens. Para lá chegar é necessário caminhar algumas centenas de metros pela falésia, através do trilho pedestre e sinalizado das Varandas do Mar, que percorre este pequeno troço de costa selvagem, entre o Alvar e o Vau. O passeio vale a pena, pela paisagem, mas a praia não é das mais indicadas para ir a banho.

Praia João D'Arens - **** Situado junto à Ponta João D'Arens, este pequeno areal, protegido por falésias e com grutas escavadas na rocha, é uma praia de grande beleza natural, mas os acessos difíceis fazem com que seja das menos concorridas da região.

Praia da Afurada - *** Um trilho pela falésia, para poente da Praia dos Caneiros, dá acesso a este pouco conhecido areal. O modo mais fácil de lá chegar é de barco ou pela beira-mar, durante a maré baixa.
  
Praia do Mato - **** Protegida por falésias, quase nem se dá por ela do topo da encosta, por onde passa um caminho pedestre em direção às ruínas romanas da Torre Marinha. A melhor maneira para aqui chegar é de barco, a nado ou a pé (durante a maré baixa) desde a vizinha Caneiros.

Praia do Barranquinho - **** Um trilho pela falésia, que parte da Capela de Nossa Senhora da Rocha, faz a ligação a esta pequena e aprazível praia, situada na foz de um riacho.

Praia Grande - **** O areal e as dunas estendem-se por mais de dois quilómetros, fazendo até esquecer que esta é uma das áreas do Algarve mais densamente construída. Delimitado por duas zonas húmidas (o sapal de Alcantarilha, a oeste, e a Lagoa dos Salgados, importante local de nidificação do flamingo ou do caimão, a leste) o cordão dunar chega a atingir os 300 metros de largura. No centro da praia, um passadiço de madeira sobre-elevado oferece uma vista panorâmica dos arenitos (antigas dunas fossilizadas). Pratica-se naturismo nas zonas mais recônditas. Seguir as indicações junto à povoação de Pêra. Acesso por estrada de terra batida.

Praia Deserta ou Barreta - ***** De todas as ilhas-barreira da ria Formosa, a Barreta é a única não habitada e a que melhor preserva o riquíssimo ecossistema da região. A ilha mais a sul de Portugal continental é também considerada um autêntico santuário pelos ornitólogos. São dezenas as espécies que aqui nidificam, entre elas o raro caimão-comum, tornado símbolo do Parque Natural da Ria Formosa. Os primeiros duzentos metros da praia, junto ao porto, estão concessionados - uma pequena área, vigiada e com as habituais mordomias balneares, como toldos, espreguiçadeiras ou aluguer de gaivotas e canoas. Quanto ao resto, são mais de nove quilómetros de areia quase virgem, feitos de silêncio e tranquilidade. Existe uma carreira regular de barco desde Faro, com partida do Cais da Porta Nova, junto às muralhas, que faz a ligação à ilha seis vezes ao dia - o último regresso é às sete da tarde.

Praia dos Hangares - **** Situada entre a Culatra e o Farol, foi, em tempos, uma base de apoio a hidroavião. Quanto à praia, à excepção de um ou outro pescador local, está quase sempre deserta

Praia da Ponta da Ilha - **** Zona de piscinas naturais no extremo leste da ilha da Culatra, procurada por banhistas com embarcação própria. Aos outros veraneantes, espera-os uma longa caminhada. Deve levar-se comida e bebida.

Praia do Homem Nu - **** Na ponta ocidental da ilha de Tavira, esta extensa área de areal, quase deserto e em estado semi selvagem, foi a primeira praia naturista oficializada em Portugal. Acesso apenas de barco ou a pé, pela beira-mar, desde a vizinha Praia do Barril.

Espectacular - *****
Muito boa      - ****
Boa                - ***
Razoável       - **

Má                 - *








Realmente a imagem apenas mostra um baloiço, uma árvore e água… porém, mentalmente podemos viajar … e, o baloiço representa lazer… a árvore é a paisagem idílica das palmeiras na praia… e a água é o prazer em tons temperados de verde e azul … daí que,  por vezes a felicidade não é o que estamos a viver ... mas sim a ilusão do que gostávamos de viver…

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


PRAIAS BOAS PARA PRATICA DE NUDISMO E PRIVACIDADE Nº 4

ALENTEJO E COSTA VICENTINA - De Troia a Vila do Bispo

Praia da Vigia - *** Situada na margem norte da lagoa de Melides, merece uma visita nem que seja para apreciar uma das melhores vistas da região, desde o alto da falésia, que nos dias limpos permite vislumbrar a serra da Arrábida e todo o arco da península de Troia. O acesso faz-se por uma estrada de terra (com a indicação de cemitério), que percorre toda a margem norte da lagoa até ao mar.

Praia da Mesquitana ou Sesmaria - **** Nome pelo qual é conhecido, na região, o areal que liga as zonas das lagoas de Melides e de Santo André. O acesso faz-se a pé, pelo areal, ou através da estrada de terra que atravessa o pinhal, paralela ao oceano. Pouco antes de chegar a Santo André, virar no sentido do mar, no único caminho existente. Depois é ainda necessário caminhar algumas centenas de metros pelas dunas.

Praia da Cruz - ***** Área mais a norte do extenso areal conhecido como Malhão, é uma das menos concorridas desta zona, porque o melhor modo de lá chegar continua ser a pé, pela beira-mar - existem alguns caminhos de terra, mas nem sempre transitáveis a todos os automóveis. Espaçosa, protegida por dunas e cortada por pequenas rochas, é muito procurada por naturistas e pescadores à linha.

Praia dos Aivados - ***** Muito popular entre pescadores à linha e surfistas, esta bela e isolada praia de areia e pedra rolada serve de fronteira entre a zona mais rochosa de Porto Covo, a norte, e o extenso areal do Malhão, a sul. Chega-se lá virando junto à paragem de autocarro da Ribeira da Azenha e percorrendo depois, até ao fim, a estrada de terra que parte das traseiras do café.

Praia de Alteirinhos - ***** Popularizada numa canção de Jorge Palma, é uma boa alternativa ao habitual rebuliço da Zambujeira do Mar, mas nos últimos anos há cada vez mais banhistas que a procuram. Durante a maré baixa pode-se apreciar todo o seu encanto, com as pequenas enseadas a transformarem-se numa enorme praia polvilhada por rochas e lagoas cheias de lapas, mexilhões e pequenos camarões. O rochedo que se prolonga pelo mar é um dos pesqueiros favoritos da região. É também uma praia oficial de naturismo. Seguir a estrada de terra que sai, para sul, da Praia da Zambujeira.

Praia do Machado - *****  Na estrada que segue do Brejão para o Carvalhal, virar à esquerda numa estrada de terra a seguir ao parque de campismo do Monte Carvalhal da Rocha. Passar primeiro entre as estufas e depois por um caminho abobadado pela vegetação. Depois é ainda necessário caminhar algumas centenas de metros pelas dunas e descer um trilho pela falésia, para chegar à enorme e bonita enseada que abriga a praia.

Praia de Odeceixe - ***** Composta por uma língua de areia protegida por falésias, tanto a norte como a sul, é um dos clássicos desta zona. É banhada, de um lado, pela ribeira de Ceixe e do outro pelo mar. Durante a maré baixa formam-se pequenas lagoas no areal. Seguir as indicações a partir de Odeceixe e percorrer a estrada asfaltada que acompanha a ribeira ao longo de um vale verdejante, até ao casario no alto da encosta.A praia fica entre o mar e a ribeira, que desagua no extremo norte.

Praia da Furna das Adegas ou Nus - *** No miradouro acima do casario da Praia de Odeceixe, um caminho em terra batida dá acesso a esta pequena enseada, hoje uma praia oficial de naturismo, como se lê num cartaz no topo da falésia.

Praia da Carreagem - **** Outro bom exemplo da beleza desta costa. Durante a maré baixa, as rochas que emergem do mar dão à sua paisagem um ambiente único e na falésia há nascentes de água doce que escorrem encosta abaixo. Seguir indicações no Rogil. A estrada para a praia segue através de campos agrícolas e pinhais, terminando no topo da falésia. O acesso ao areal faz-se através de uma rede de trilhos que descem a arriba, não aconselháveis a pessoas com mobilidade reduzida. Muito tranquila, está quase sempre deserta.

Praia do Penedo - **** Nome pelo qual é conhecido o areal que liga a Praia do Canal à de Vale Figueira, a sul. De grande beleza natural e protegida por falésias, é sinónimo de sossego e isolamento. Acessível apenas a pé pelas praias vizinhas.

Praia de Vale Figueiras - ***** Situada numa ampla enseada, é considerada um dos santuários do surf desta região. Para sul da zona de estacionamento formam-se pequenas enseadas durante a maré baixa. Para norte, o areal estende-se por vários quilómetros até às praias do Penedo e do Canal, possibilitando longos passeios à beira-mar. A partir da EN 268, seguir a indicação para Vale Figueira. Percorrer a estrada de alcatrão até às últimas casas e depois um sinuoso caminho de terra batida, que acaba num parque de estacionamento junto ao areal.

Praia da Pedra de Matez - **** Mais ou menos a meio, o areal da Praia da Carrapateira é cortado por uma gigantesca rocha, que o divide em dois. É a Pedra de Matez, que dá nome à língua de areia que se prolonga para norte, no sopé das falésias que aqui substituem as dunas. É muito procurada por praticantes de naturismo e por todos aqueles que preferem ter a natureza como companhia e as ondas como fundo sonoro. Apesar de existirem vários trilhos desde a EN 268, o modo mais fácil de lá chegar continua a ser a pé, pela beira-mar, de preferência com tempo e disposição para apreciar as caprichosas formações rochosas deixadas a descoberto pela maré baixa.

Praia da Bordeira ou Carrapateira - ***** Espaçosa e de grande beleza, é uma das mais famosas praias da Costa Vicentina. Na extremidade sul, desagua a ribeira da Bordeira, formando uma pequena lagoa que é uma excelente alternativa em dias de mar mais bravio e onde, com sorte, ainda é possível avistar lontras.

Prainha - *** Pequena enseada, de grande beleza natural, em especial durante a maré baixa, quando aqui se formam pequenas lagoas. Fica situada a sul do praia do Amado e é acessível pela beira-mar durante a maré baixa ou por um trilho que percorre as dunas e a falésia.

Praia da Murração - ***** Quem passa pela EN 268, entre a Carrapateira e Vila do Bispo, imaginará que a cinco quilómetros fica uma das mais belas praias desta região? A estrada de terra que começa em frente ao parque eólico tem um piso desencorajador e a praia só se vê no final do percurso, após uma curva em cotovelo. Mas a visão é uma merecida recompensa à perseverança. O areal, em forma de ferradura, estende-se pelo vale, da beira-mar ao leito de um curso de água. É limitada, a sul, por uma rocha, enquanto a norte a falésia é mais rasa, permitindo caminhar junto ao mar, explorando a pequena baía que aí se forma durante a maré baixa, quando os caranguejos saem das rochas para se passearem pela areia.
                                
Espectacular - *****
Muito boa      - ****
Boa                - ***
Razoável       - **
Má                 - *


domingo, 24 de agosto de 2014

PRAIAS BOAS PARA PRATICA DE NUDISMO E PRIVACIDADE Nº 3

GRANDE LISBOA - De Santa Cruz à Arrábida

Praia das Amoeiras - **** Se fosse de fácil acesso, não seria tão bonita. Olhando para o mapa é uma praia urbana, estando lá é uma praia de aspeto selvagem. O acesso é perigoso, será melhor descer a pé. Olhando para o mar com os pés na areia, vê-se à direita a Praia da Formosa. Não olhando para esse lado, estamos longe da civilização.

Praia Azul - **** O areal é enorme e dá para ir a pé até à foz do Sizandro. Será boa ideia atacar as ondas com uma prancha. Há dunas onde se pratica nudismo.

Praia da Foz do Sizandro - *** O rio Sizandro está de saúde e isso é óptimo para quem frequenta esta praia. Já o urbanismo envolvente pede melhores dias. Bom local para observar aves. No verão é melhor pensar em surf, kitesurf e afins. Passa por aqui a Rota Histórica das Linhas de Torres.

Praia das Cambelas ou Porto Novo - **** É lindíssima, é romântica, nada tem além de um acesso de terra batida que na fase final só é viável a pé, por se estar a desmoronar. Com maré vazia, é possível ir a pé junto ao mar até à foz do Sizandro, a norte. Pelo caminho passa-se por várias zonas de praia frequentadas por pescadores e com nomes não assinalados mas conhecidos: Hortas, Porto da Draga, Ponta-da-Vela, Guincho, Ussa, Baldasma, Porto Chão e Baío. Logo em Hortas pode ver-se ainda destroços do navio alemão Alchimist Emden, que aqui encalhou em 1978. Mas será mais fácil fazer o mesmo trajeto de carro, por um estradão de terra batida paralelo ao mar e que segue pelo topo da falésia. A vista é lindíssima.

Praia da Ursa - ***** o caminho da Azóia para o Cabo da Roca segue-se a indicação "Ursa" instalada no início de uma estrada de terra batida. Parte do trajeto até à praia tem de ser feito a pé (10 minutos para a ida, o dobro para o regresso), admirando o ambiente verdejante e o mar. É aconselhável levar comida e bebida, pois não existe qualquer apoio de praia na área balnear. Na praia, muitas vezes cheia de seixos, a presença dos maciços rochosos conhecidos por Ursa e Gigante impressionam. O nudismo é vulgar.

Praia da Aroeira - *** Tesouro escondido, de acesso extremamente difícil, sendo apenas recomendado a adeptos de trekking mais experientes e aventureiros. A beleza e o "silêncio ensurdecedor" são únicos.

Praia de Riba da Cabra - *** De difícil acesso, é a mais ocidental das praias do continente europeu. O caminho é irregular e demora cerca de 20 minutos a descer, em direção ao Sul, desde o Cabo da Roca, sempre junto à falésia, onde foi colocada uma corda para facilitar a ligação à praia. Recomendável aos adeptos de caminhadas mais experientes e aventureiros.

Praia da Enseada do Assentiz - ** Praia pedregosa de reduzidas dimensões, rodeada por escarpas rochosas e de muito difícil acesso (perigoso), sob o Cabo da Roca. Para lá chegar terá de seguir a estrada de terra por trás do Moinho Dom Quixote, na Azóia, virando à direita na primeira bifurcação. Terá de parar o carro e seguir o resto do caminho a pé, durante 20 minutos. Para chegar à praia toma-se um dos trilhos sobre o lado direito da encosta.

Praia Dezanove - **** Grande extensão de areal, popular entre nudistas. O nome advém-lhe do número da paragem do comboio que circulava sobre as dunas. Menos povoada do que as praias vizinhas.

Praia d' Olhos d'Água ou Nato - ***** É comum a prática de nudismo neste extenso areal, emoldurado pela arriba fóssil, que aqui passa a integrar a paisagem da zona balnear. O acesso faz-se a partir das praias contíguas ou a partir das instalações da NATO, no topo da falésia. Leve comida, água e proteção para o sol.

Praia do Meco ou Moinho de Baixo - **** Conhecida praia naturista, o seu extenso areal é protegido por um pinhal e por uma falésia arenosa de onde correm pequenos riachos de água doce. A falésia é ainda aproveitada pelos fãs do parapente para se lançarem sobre a praia. No verão, funciona ali uma biblioteca e um campo de futebol no areal. Os parques de estacionamento são pagos (1€).

Praia do Rio da Prata - **** Passando o parque de campismo de Fetais, siga pelo pinhal e vire à direita no primeiro trilho de terra batida. O acesso à praia faz-se a pé através de uma encosta íngreme e irregular que protege o extenso areal. É uma praia tranquila e na extremidade sul podem encontrar-se depósitos de argila verde.

Praia das Bicas - **** Acesso através das escadas de madeira que a ligam ao Campimeco ou por uma rampa larga e inclinada. Na zona da rebentação forma-se um fundão que pode ser perigoso para banhistas com menos experiência. Sobre as escarpas está instalada uma pista de voo livre.
                                           
Espectacular - *****
Muito boa      - ****
Boa                 - ***
Razoável        - **

Má                  - *

sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Já fiz meditação para alívio da dor, e achei positiva. Não deixa de doer, nem substitui todos os medicamentos, mas a percepção com que fico da dor é diferente. Existem estudos que demonstram que a meditação muda a forma como o cérebro processa a dor.
Gosto muito de me sentar numa cadeira de pano suspensa, cruzar as pernas, e ficar num suave baloiçar que parece flutuar, a ouvir os pássaros chilrear uma melodia que soa sempre bem, independentemente da quantidade de intervenientes alados, conseguem estar sempre afinados e em sintonia.
A parte mais difícil para mim é o “esvaziar da mente”. Parece-me impossível estar consciente e deixar de pensar, ou melhor, deixar de divagar pelos pensamentos. É-me impossível não pensar, por isso, foco o pensamento concentro-me na respiração, na pulsação, no sentir do corpo e quando começo a divagar (porque acabo sempre por fazê-lo) noto simplesmente que isso está a acontecer e trago-me de volta, sem stress. Por vezes consigo sentir o corpo sem peso, como se pudesse sair dele e voar por aí, desincorporar-me. E é uma sensação bastante agradável.

Estou ainda a aflorar esta forma de estar e sentir, mas não deixo de me fascinar com os resultados. A prática de meditação regular, aliada ao exercício físico, acalma-me, faz-me olhar para as minhas inquietações noutra perspectiva vista de cima, e daqui parecem mais pequenas e fáceis de resolver e controlar.
PRAIAS BOAS PARA PRATICA DE NUDISMO E PRIVACIDADE Nº 2

CENTRO - Da Costa Nova ao Vimeiro

Praia do Areão - **** Longe do burburinho e da azáfama das praias de Ílhavo, que recebem enchentes de veraneantes, esta zona tem sido muito procurada por birdwatchers. A pouca intervenção humana faz com que o sistema dunar se mantenha e vá ganhando consistência, apesar das contínuas investidas do mar. Fica na freguesia da Gafanha da Boa Hora e o acesso faz-se pela EM592. Praia acessível e com apoios de praia.

Praia do Palheirão - **** Bem protegida pelas dunas e pela mata, é uma praia pouco frequentada, devido ao acesso em terra batida ao que percorre três quilómetros. Deixou de ter bar de apoio. Frequentada por naturistas e famílias locais. A sul existe um areal ainda mais deserto, a que chamam Almadoiros. A estrada de acesso a partir de Mira está em péssimo estado, aconselha-se a viagem a partir do lado da Tocha.

Praia da Costinha - *** Acesso por um caminho de terra batida que parte da estrada entre a Praia de Mira e Quiaios. Areal quase intacta.

Praia da Murtinheira - *** No sopé da serra da Boa Viagem, com um belo enquadramento e longe do bulício dos areais mais urbanos. As correntes fortes não impedem que seja procurada por surfistas mais experientes. Pratica-se naturismo nas zonas mais resguardadas. Na zona do litoral marinho possui recifes de valor ecológico e um jazigo de fósseis.

Praia de Cova-Gala - **** O facto de ter bandeira azul seria pouco importante se não houvesse a poucos metros um dos muito bons restaurantes do País: o Carrossel. Tem campo de futebol de cinco, campo de básquete, escola de bodyboard e surf. E ondas. Andando pelo areal para sul, chega-se a uma extensão de areia onde se pratica nudismo.

Praia do Campismo ou Orbitur - * A menos que esteja concentrado no parque de campismo Orbitur, evite esta praia. O acesso é difícil aos não-campistas, por um caminho de areia que contorna a grade do lado norte do parque. De frente para o mar, vê-se uma chaminé enorme, à esquerda, e a Figueira da Foz, à direita. No lado sul do areal pratica-se nudismo.

Praia da Nazaré-Norte - *** Cheira a dunas, apetece chegar com banda sonora dos GNR. A encosta é suave, a vegetação mantém-se bonita. Mas o mar é perigoso, apenas bom para quem queira enfrentá-lo com uma prancha sonhando ser Garrett McNamara. É famosa pela onda gigante nascida do chamado Canhão da Nazaré, um enorme desfiladeiro submarino.

Praia do Salgado - **** Para quem venha da vizinha Nazaré, parecerá uma praia paradisíaca. Mas atenção que aqui o mar é traiçoeiro. Vale a pena perder-se ao subir e descer a serra da Pescaria, com moinhos e parapentes pelo caminho. E sinalização que vai desaparecendo. Há um pequeno restaurante com boa vista e animação noturna, O Anzol. A norte do parque de estacionamento pratica-se nudismo.

Praia do Rei Cortiço - *** O acesso faz-se por estrada de terra batida. No horizonte vê-se a Berlenga e apetece esquecer o carro e correr para sul, junto ao mar. Há pedrinhas roladas que se soltam da falésia, onde estão incustradas. Por favor não venham cá buscá-las para os aquários lá de casa.

Praia dos Frades - **** É muito bonita e espaçosa mas implica 84 degraus, que custam quando estamos a voltar para cima. Está em estado natural, mas se quiser matraquilhos ou cafés é só subir os tais degraus e regressar ao parque de estacionamento que a Praia dos Frades partilha com a vizinha Praia de São Bernardino.

Praia do Caniçal - ***** Lindíssima. Uns cem metros a sul do Forte de Paimogo, há uma estrada de terra batida em bom estado em direção ao mar. Estando de frente para as ondas vê-se o forte, ao fundo, à direita. E apetece ficar.

Praia de Vale de Frades - **** Não há bar, não há nada. Nem faz falta. O acesso faz-se por uma estrada íngreme de terra batida. E depois por umas escadas de cimento a partir do estacionamento. Fica numa pequena baía e é boa para tomar banho, embora tenha pedras. Na maré vaza dá para ir a pé até à Praia da Areia Branca, a sul. Ideal para pesca submarina.

Praia do Areal - Sul - **** O areal tem espaço para todos, a praia tem bandeira azul e é muito procurada por surfistas. Há aulas de surf e dá para alugar pranchas e afins. Olhando para o mar, vê-se à direita a Praia da Areia Branca e mais ao fundo o Forte de Paimogo. A esplanada é agradável, mesmo a pedir um fim de dia em frente ao mar.

Praia do Zimbral - **** É necessário atravessar por cima das rochas, desde o extremo sul de Porto das Barcas. Ou então pode chegar pela areia, caminhando para norte a partir da Praia de Porto Dinheiro. Vale o esforço, é uma praia lindíssima. Um bom sítio para sonhar com dinossauros, em paz.

Praia do Valmitão - **** O café junto ao parque de estacionamento é pequeno para tanto areal. Com sorte, ainda apanhará por lá um pastel de feijão da fábrica Corôa, de Torres Vedras. Com ainda mais sorte verá uma águia a sobrevoar as arribas ocre, que se vão esboroando como lhes compete. A água mereceu a qualidade ouro atribuída pela Quercus. A praia é bonita e enorme, muito rica em iodo e boa para pesca sumarina. Tendo tempo e boas pernas para o caminho, é caso de andar pelo areal até à extremidade sul, chegando à Praia da Corva ou das Conchinhas.

Praia da Corva ou Conchinhas - **** O acesso mais bonito é pela Praia de Valmitão, mas é preciso andar muito pela areia. Será mais fácil ir pela Praia de Porto Novo, caminhando sobre as rochas, para norte. É uma praia isolada, de acesso pouco prático, usada para pesca e nudismo. O esforço para aqui chegar é recompensado pela beleza da praia. E pelas conchinhas que se encontram no areal.

Espectacular - *****
Muito boa    - ****
Boa             - ***
Razoável     - **
Má                          - *

                                     Tenho uma máxima na minha vida:

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PRAIAS BOAS PARA PRATICA DE NUDISMO E PRIVACIDADE Nº 1

NORTE - De Caminha a Aveiro

Praia da Foz do Minho - ****  Dividida entre a zona marítima, mais ventosa, e a fluvial, tem uma magnífica vista sobre o estuário do rio Minho e o Monte de Santa Tecla, do lado espanhol do rio. Outra mais-valia é a Mata do Camarido: envolve o areal e ali não falta espaço para passeios pedestres ou de bicicleta. Em Julho, em Caminha, há a Feira Medieval e em Agosto a cidade será palco de uma das etapas do Festival Folkmundo.

Praia de Fornelos - ***  É pela magnífica paisagem que vale a pena visitar a praia de Fornelos e o Promontório de Montedor, onde existem vestígios de gravuras rupestres e de pias salineiras. Os magníficos moinhos estão classificados como imóveis de interesse público.

Praia do Rodanho - ***  Areal muito extenso mas de difícil acesso. É ideal para desportos aquáticos e para quem  procura um local sossegado.

Praia do Belinho - **  A forte erosão costeira retirou à zona condições para a prática balnear. Com um pequeno areal ocupado sobretudo por grandes seixos, é um local de difícil acesso e por isso pouco procurada. Ideal para quem não gosta de atropelos.

Praia de Rio de Moinhos - ***  De difícil acesso, o ainda extenso mas cada vez mais curto areal não é suficiente para a tornar muito concorrida. Apesar de não apresentar condições para a prática balnear, é procurada por alguns nudistas

Praia da Apúlia Norte ou Moinhos - ***  É uma extensão setentrional da Apúlia, conhecida pelos moinhos de ventos, agora transformados em casas de férias.

Praia do Cabedelo - ** É um istmo de areia frequentado por adeptos da pesca e famílias que aproveitam o areal tocado pelo Douro e pelo Atlântico. Tem vista para a Foz Velha, no Porto. Desde que é zona de reserva natural local há proibições de circulação e de banhos do lado do rio, mas os surfistas aventuram--se junto à costa marítima. Por vezes surgem alguns adeptos do naturismo, junto às dunas. Não tem vigilância e a qualidade da água não é boa. É palco do Festival Marés Vivas.

Praia de São Pedro de Maceda - ** Uma das praias mais esquecidas de Ovar, tem sido fustigada pelo avanço do mar, consequência dos paredões a norte. Sem acesso seguro ao areal, só os mais aventureiros se "atiram" para a praia. Continua a ser muito frequentada por locais e adeptos de piquenique

Praia do Furadouro - *** A proximidade da cidade de Ovar e o facto de ser uma praia muito frequentada pelas populações do interior do distrito, torna-a muito disputada. Perda acentuada de areal, em especial na parte central. Pratica-se naturismo nas áreas mais afastadas dos acessos.

Praia do Torrão do Lameiro ou Marretas - *** Praia frequentada por pescadores, locais e adeptos de areais sossegados. A mata de pinheiros na retaguarda é usada para piqueniques. Não tem apoio de praia, por isso, previna-se junto à EN327 onde não faltam propostas para retemperar o estômago. Nas zonas mais afastadas dos acessos pratica-se naturismo.
                                            IREI POR AI ABAIXO ... porque eu gosto  :))))
Espectacular - *****
Muito boa      - ****
Boa                - ***
Razoável       - **
Má                 - *
Adoro este meu espaço, vir para aqui dizer coisas (ainda não me deu para falar MUITO de mim) apenas por sim ... adoro encontrar coisas engraçadas, falo de algumas coisitas que faço mas ... aconteceu-me algo que não esperava ... talvez conte aqui, porque ninguém me conhece e eu quero contar.

Tenho uma opinião muito minha em relação ao sexo masculino, do tipo " Guerra dos sexos"  :)))

Primeiro - O homem adora ser submisso...

quarta-feira, 20 de agosto de 2014


Não sou casada mas em pesquisa achei graça a este post ... 
"parece" que anda muita gente insatisfeita :)))) 

“Deves meditar vinte minutos por dia. A não ser que não possas. Nesse caso, deves meditar uma hora”
Provérbio zen

Não ter tempo não é desculpa, a meditação pode ser feita ao acordar ou ao adormecer, na cama, no duche, no autocarro. O que não falta são situações e sítios onde se pode fazer, basta usar um pouco de criatividade.
Existem vários tipos de meditação e estou longe de os ter experimentado todos. Também não quero estar aqui a explicar as diferenças, antes convidar quem quiser a explorar o que lhe interessar. A música, normalmente com sons da natureza, ajuda bastante a criar a atmosfera necessária.
Com concentração e contemplação, dou por mim a apreciar e valorizar coisas nas quais não reparava por as dar como garantidas. O ar que respiro, a luz, a comida, a paisagem… tudo coisas banais que me sabem extraordinariamente bem e que eu saboreio com imenso apetite. A meditação apura os sentidos: o cheiro, o toque, o som, o paladar, a visão, tudo parece mais definido e intenso, consigo focar melhor os estímulos exteriores que interessam para o meu equilíbrio.

Os benefícios são muitos e estão amplamente estudados e documentados: baixa o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, reforça o sistema imunológico, diminui o stress, aumenta a concentração, a resiliência e a inteligência emocional. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014


«Quando a mente sabe, chamamos a isso conhecimento.
Quando o coração sabe, chamamos a isso amor.
E quando o ser sabe, chamamos … meditação.»
Osho

Fazer pausa do mundo exterior para tocar melhor o interior, meditar para encontrar Paz.
Gosto bastante desta ideia e cultivo o conceito, muitas vezes quando sinto falta de algo, imagino-me a semeá-lo. Seja paciência, energia, criatividade, qualquer coisa de que precise.
Lavro a terra fértil da minha mente e lanço a semente. Depois tento regar, adubar amiúde e colher. Isto ajuda-me a interiorizar os conceitos e a desenvolver competências. Com treino, fui conseguindo o relaxamento necessário, controlando a respiração, sentindo-me confortável, coisa essencial à prática meditativa.

Percebi que não é preciso sentar na posição de lótus, nem sequer é preciso sentar, nem permanecer imóvel. O que é preciso é concentração, encontrar conforto numa posição qualquer, até pode ser a caminhar ou a andar de bicicleta, ou a nadar. Uma das minhas posições preferidas é flutuar na água. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Gosto muito do meu mundinho. 
Ele é cheio de surpresas, palavras soltas, silêncios e cores misturadas. 
Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. 
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. 
Mas não cabe muita gente. 
Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. 
Elas são mesmo necessárias !!!

Odemira, Alentejo Singular

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

o Prazer de Caminhar!

Quero partilhar aqui, o meu entusiasmo pela caminhada. Sempre gostei de andar, especialmente com calçado adequado.Descobrir novos caminhos a caminhar é sempre um enorme prazer. Se tiver companhia (uma pessoa, um cão), tanto melhor, se não tiver, um leitor de música e uns auscultadores também servem. Gosto de conversar enquanto caminho, mas quase sempre faço-o sozinha. Dá gozo aproveitar essa liberdade. Por novos caminhos ou já conhecidos, porque o mesmo percurso nunca é igual dependendo da hora do dia e da estação do ano, caminhar permite desfrutar da paisagem a um ritmo moderado, sentir a viagem com todos os sentidos.

Na minha zona existem uma série de percursos pedestres devidamente mapeados e assinalados que tenho vindo a percorrer. Aliás, acontece um pouco por todo o país. Passam por locais de interesse histórico, arribas de larga beleza que permitem fruir paisagens junto ao mar, montes e vales de vinhedos, campos de trigo e pomares; florestas frescas de verdes luxuriantes alimentadas por cursos de água que escorrem melodias de calma ao humedecer da terra; simples flores silvestres que pincelam a paisagem de cores vibrantes… É curioso como se descobrem pormenores, pequenos recantos - tantos! - plenos de encantos... Participo também em caminhadas organizadas por grupos que partilham deste prazer: já contornei rios verdes, lagoas azuis e barragens castanhas; fui ao rabisco da fruta entre pomares e quintas, segui a rota das vinhas no S. Martinho que terminou numa exposição de pintura e magusto numa adega; fiz o percurso de batalhas épicas, revivi a História; vi o sol nascer na praia, a clarear devagar, numa indecisão de lusco-fusco que mesmo depois de iluminar o céu, demora-se a surgir no horizonte. As nuvens pintam o céu com a luz alaranjada do acordar do sol que se levanta, num espreguiçar lento de raios de luz e calor, cada vez menos oblíquos. Como sabe bem sentir a areia molhada debaixo dos pés e refrescá-los na beira-mar!; Vi moinhos velhos e novos com 360º de paisagens do mar à montanha. Descubro trilhos e arribas de locais distantes e outros bem perto que desconhecia, vejo os caminhos que já conheço de outros ângulos, caminho regularmente na cidade à noite, sempre por percursos diferentes, com centenas de caminhantes, um mar de gente que invade as ruas e faz parar o trânsito, para algum espanto dos moradores, condutores e outros transeuntes.

Caminhar é um desporto barato, bem calçada, roupa confortável, uma garrafa de água e eventualmente alguma coisa para comer se a caminhada for mais longa, é quanto basta. Por vezes nem isso é preciso, se for na relva ou na praia. “Só somos felizes quando já não sentimos os sapatos nos pés.” Ou quando andamos descalços, acrescento. Para desfrutar da Natureza não é preciso pagar mensalidade nem equipamentos dispendiosos, mesmo as caminhadas organizadas costumam ser gratuitas ou então o valor da inscrição é para ajudar alguma causa relevante.

Nem sempre está bom tempo para a prática, é verdade, e de Inverno não apetece tanto sair de casa e cortar o frio. Já fiz 12 km debaixo de chuva e por mais agradável que fosse a paisagem, tinha de olhar mais para onde punha os pés para não escorregar na lama. Mas é sempre uma aventura. E como sabe bem ter um miminho doce à espera no final e vestir roupa seca! Ironia das ironias, a chuva a parar e o sol a espreitar uns minutos depois… caminhar é chamar o bom tempo!

Não gosto de correr, fico sem fôlego rapidamente, mesmo que seja uma corrida moderada, mas não me importo de subir e descer pelos trilhos mais íngremes, devagar, a apreciar a paisagem, até chegar ao topo do monte e ganhar como prémio uma paisagem de cortar a respiração! A caminhada é um exercício de baixo impacto nas articulações, pode ser praticada por pessoas de todas as idades, contribui para a manutenção geral do corpo, melhora a circulação e a respiração, combate doenças cárdio-vasculares, osteoporose, depressão, diabetes, ajuda a regular o peso, o sono e o apetite, aumenta a sensação de bem-estar físico e mental.

Caminhar ajuda-me a pensar melhor. Existe uma relação entre o movimento do corpo e da mente que está comprovada cientificamente. Conhecer sítios diferentes ativa-me a criatividade, gosto de fotografar pormenores dos lugares por onde passo para mais tarde recordar-me e inspirar-me.

Por tudo isto, acredita, vale a pena caminhar e fruir uma incrível sensação de bem-estar, paz e liberdade em comunhão com a Natureza!
                                Hoje estive por aqui   ...  temos sítios espectaculares para explorar .... 
                                                                               ADOREI





As pessoas são como os arco-íris, nós nunca nos entendemos nas sete cores mas se nos entendermos em três ou quatro já é muito bom.

(António Lobo Antunes)