quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Foi um passeio espectacular um dia em grande e aconteceu na passagem de ano.
Visitei  o complexo romano de Tresminas (Vila Pouca de Aguiar) com as suas galerias para exploração de ouro nos séculos I e II DC. Numa das galerias havia morcegos e ainda foi possível fotografar um deles bem como, no descampado, este cabritinho acabadinho de nascer !!




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

E em desespero escreveu:

Não gosto de mim, não sou suficientemente importante na vida e no mundo dos outros. Acho-me pouco ou nada importante, pouco ou nada interessante, pouco ou nada diferente, pouco ou nada de tudo o que as outras têm de muito. Não sou bonita. Não sou alta. Não sou elegante. Não tenho pele de seda. Não tenho os dentes alinhados. Não visto de forma elegante. Não uso roupas sedutoras. Não sou extrovertida. Não comunico com facilidade. Não sei dizer o que sinto. Não sou nada do que desejava ser. Acho que não acrescento nada à vida dos outros, e que nunca ninguém vai gostar o suficiente de mim. Talvez não seja digna de amor. Todas as relações que tive falharam, por minha culpa embora não saiba bem porquê. Talvez pela minha desarmonia física, pela falta de beleza, pela falta de presença. Tenho algumas coisas de errado em mim, que me fazem sentir tão insignificante na vida dos outros... Acho que sou única no mundo, que todas as outras mulheres não sentem isto que sinto...

Se alguém a vir ou encontrar, diga-lhe:

Por favor que é única e especial, incomparável e irresistível no mundo das mulheres. Que todas as mulheres se constroem pelo que são e que toda a aparência nasce pela forma como endireitamos a cabeça e colocamos os ombros. Digam-lhe também, que para além de ter de aprender a levantar a cabeça, para aprender a cuidar de que vive dentro de si, para aprender a gostar de si e para dar a si, o seu devido valor. Digam-lhe também, que os relacionamentos que teve, nada dizem de si e do seu valor, e que os homens não são sinónimo de “o mundo todo”. Digam-lhe que se aprenda a amar de forma incondicional porque depois disso tudo será diferente ... tudo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Eu às vezes tenho medo, mas não me escondo. Estou sempre disposta a vencer tudo.
Eu me entrego... às vezes até sem pensar.
Eu gosto de suspirar alto.
Eu fecho os olhos nos momentos mais imprevistos ... para me sentir melhor e também para me ver melhor com olhos dos outros.
Eu agarro com força e ... esqueço de soltar.
Eu faço caretas e sinto o mundo girando ao redor.
Eu sou assim. Meio mulher, meio criança. Uma confusão de verdades e mistérios dentro apenas de um coração.
Não busco perfeição. Não acredito em promessas. Não espero boas mentiras, ou boas intenções.
Às vezes... sou do tipo que se ilude fácil, porque às vezes ... tropeço duas vezes na mesma pedra.
Não preciso de muito, mas quero mais … mais beijos sinceros, abraços verdadeiros, verdades difíceis. Quero a confiança, o carinho, o apego. Quero o desapego ao medo, ao sofrimento, ao amanhã. Quero o hoje como se fosse para sempre. Quero tudo, como quem não quer nada.
E quero nada de quem não tem o que me acrescentar. Mas também quero menos. Menos problema, menos brigas, menos insegurança. Quero um sábado menos cansativo e um domingo mais especial.
Quero o surpreendente, o inesperado, o inesquecível. Apego-me a coisas pequenas, é a isso que dou valor. Um beijo na testa, um abraço interminável, um olhar sincero, uma lua cheia. Sou assim, simples e complexa. Quero tudo e não quero nada. Quero a esperança, a alegria, o amor, a felicidade…
Com uma condição: que venhas contigo!

Concluindo … das lembranças que eu trago da vida, tu és a saudade, que eu gosto de ter