Ter a certeza de que o que ficou para trás, deixou de ter poder e importância na minha vida, é libertador.

É assim, sei que se andar à chuva tenho a certeza que me vou molhar. Porem, posso aprender a maneira como me vou molhar e encontrar a forma de não desistir de encontrar o sol, mesmo que demore ou que doa... o que diferencia aqui, é a forma como lido com essa dor, o que importa é desprender do que me fez mal, libertando-me e prosseguindo.

Mesmo com uma infância difícil, uma adolescência conturbada, um relacionamento tóxico, um mau trabalho, algumas experiências dolorosas muitas vezes, traumatizantes ... o que importa aqui é seguir em frente, mais forte, mais pessoa, e ter a certeza do que não quero.

Sei que sou o resultado da minhas escolhas e, embora muito do que me acontece não seja por minha escolha, tomar as rédeas da vida sempre será libertador e essencial, para que consiga caminhar sem o peso de um mau passado.

Um ditado a não esquecer ... "Caso o passado ligue, não atendas, porque ele não tem nada de novo para te dizer".

Há dias que me apetecia “ir comprar cigarros” e não voltar mais.
Aquele cliché cinematográfico, onde ficamos sempre na ignorância, para onde foi a pessoa, será um lugar melhor ou não? Ele(a) foi e não voltou o que prevê que sim, está melhor.
Por mim, já me dava por satisfeita pela experiência, algo de novo, fora da minha rotina. Mas depois lembro-me que deixei de fumar, acabo por perceber que não faz sentido e desisto da ideia.

Costumam dizer que as pessoas boas moram longe.

Será exactamente por morarem longe que elas são melhores? 

A CONVIVÊNCIA É LIXADA