segunda-feira, 13 de março de 2017


Com o tempo estou menos saudosista, o que por si parece um contra-senso, mas a verdade é que sinto que nos últimos tempos tenho olhado mais para a frente do que para trás.
A verdade é que sempre defendi que quem muito olha para trás corre o risco de tropeçar e cair para a frente, talvez seguindo esta máxima, tenho me descolado do que já passou para prestar ao que aí vem ou, no limite, ao que está a acontecer.
É isso mesmo, agora é que escrevi o que sinto, mais do que o futuro, olhar o presente, sentir o presente é viver o presente. Na certeza de não poder viver o passado, tão pouco o alterar, tão certo de não saber o que será o futuro, nem se ele existirá, torna-se imperial, ligar me ao presente. 
Isto são verdades evidentes, coisas que eu escrevo porque parei agora 5 minutos, e resolvi transcrever este pensamento, mero improviso literário para quem quer fazer uma pausa no trabalho e ler algo igual a tudo o resto, sem grande ciência, aliás nenhuma, melhor escrevendo, e depois voltar ao que estava a fazer.

Sem comentários:

Enviar um comentário