Para uns, esta procura pelo que nos faz sentir vivos, faz-se
numa jornada curta e agradável.
Para outros trata-se de um caminho mais longo e acidentado,
que tem um impacto tão negativo que faz com que se pense em desistir.
O certo é que muitas vezes no processo de tomada de decisão
sobre a desistência ou não, é quando as maiores surpresas acontecem.
Não é por acaso que Deus escreve certo por linhas tortas.
O caminho pode ser difícil, mas as experiências más
acontecem para podermos aprender com elas e para podermos identificar e
valorizar as boas.
Como saberíamos o que é bom se nunca provamos o mau?
A cada nova experiência descobrimos algo sobre nós que fará
toda a diferença nessa procura.
Quantas vezes pensamos que era aquilo que queríamos e depois
vamos a ver e não representa o que imaginamos e queremos algo completamente
diferente?
Nas situações em que as coisas correm mal, temos depois
tendência a generalizar e pensar que acontecerá o mesmo.
Mas ninguém é igual a ninguém e não existe tal coisa como a
perfeição.
Devemos enfrentar as situações e ver o que poderá surgir
daí, pois só podemos mudar o que encaramos.
Nem sempre as coisas são as mais adequados, mas devemos dar
oportunidade ao que aparece de novo à nossa frente sem fazermos as suposições
do que acontecerá.
Claro que as nossas experiências dão-nos algumas dicas de
como podem correr as coisas, mas não nos devemos prender ao passado.
Se soubermos o que realmente procura-mos, só nos resta pôr
mãos à obra e encontrá-lo der por onde der, sem interrogações, citações do
passado ou reticências.
Como já dizia a minha avó "O que é para ti, os ratos
não roem.", mas não podemos estar à espera que as coisas nos caiam no
colo. Há-que procurar, lutar e nunca desistir.
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