O mesmo se aplica ao homem ... ! |
sábado, 28 de junho de 2014
Muralhas...!
Tu não me conheces, mas eu construo muralhas, muitas
muralhas. Umas são impenetráveis e outras têm passagens secretas. Cada muralha
tem um nome, mas, relaxa, tu só te tens de preocupar com a tua. Às vezes fico
presa nas minhas muralhas e nem dou conta da facilidade que é perder-me por lá.
Felizmente há quem consiga encontrar as passagens secretas que vou deixando
assim ao de leve, como quem não quer a coisa, e me vá buscar ao meu mundo
dando-me um pouco do seu. É, de facto, uma viagem longa e cansativa, mas se
conseguires encontrar as passagens secretas e tiveres coragem para
trespassá-las, garanto-te que não voltas sozinho, com tudo o que não estar
sozinho implica. As passagens secretas levam-te ao meu coração e, uma vez lá
presente, muito dificilmente sairás.
terça-feira, 10 de junho de 2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
A observação é mais do que a visão ... são detalhes, história e enredos...
O que existirá para lá do véu do que vemos?
O que existirá para lá do véu do que vemos?
Alguns
acreditam ser alma… outros a essência da vida… outros ainda nada mais vêem do
que aquilo que foram treinados a ver...
Certo
é que, cada pessoa é sempre mais do que aquilo que vê...cada sussurro... cada
sabor... cada aroma... cada toque... cada ruga...cada sorriso...reflectem o mundo, a cor, a diversidade, os trajectos e vivências...
Não
te limites a olhar...sente o prazer de viver, todos os detalhes da vida.
O que é o ridículo?
Aquilo a que
não estamos habituados? A falta de capacidade para reagir à diferença?
Eu fico tentada a acreditar ser
tudo aquilo que está para lá do quadrado do pensamento culturalmente imposto….
Onde se juntam as rotinas e
tradições de comportamento sem nos interrogarmos sobre a sua existência…
Mas … existiria arte sem criação?
Moda sem mudança? Tecnologia sem inovação ou paixão sem descoberta?
Será o ridículo não saber
apreciar? Ou o não se saber viver?
Hoje acordei assim...com sono, mas
com a pestana leve... meiga, sorriso fácil e com vontade de me espreguiçar
demoradamente, rebolar nos lençóis, naquele calor bom, sem pressa nem motivo,
apenas pelo prazer de sentir o espaço...no desvelo da cama há um encanto
místico entre a pele do corpo e os lençóis, a face e a almofada...é um lugar de
prazer, de mimo, de carícias e dos meus segredos...
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